terça-feira, abril 26, 2005

Reunião do dia 25 de Abril de 2005

Foi deliberado pelo Fórum:

  • Preparação de documento a ser enviado ao Poder Público, pedindo a inclusão do FPMPE na comissão da Rádio Frei Caneca;
  • Sobre a proposta de discussão sobre os temas que ocorrerá no primeiro encontro da câmara setorial em Junho, a assembléia do fórum pe concluiu que as discussões devem ser pautadas na seguinte ordem: Formação, Criação, Produção, Difusão, Consumo, em todas as áreas com discussões conjuntas sobre Legislação específica de cada tema.
    Iremos disponibilizar as motivações da eleição desses temas nesta ordem, para os outros Fóruns do Brasil.
  • Ficou marcado o início dos seminários e definido a ordem de apresentação dos GTs, que será a mesma da citada acima: Formação (17/Maio)Criação (24/Maio)Produção (31/Maio)Difusão (07/Junho)Consumo (14/Junho)Legislação (21/Junho)
    OBS: O GT de Legislação estará presente em todas as discussões.
    Para podermos levar um número maior de pessoas aos debates, serão marcados seminários temáticos na FUNDAJ e para uma convocação mais ampla, começaremos um trabalho de assessoria de imprensa, a fim de democratizar ainda mais as discussões.
  • Para próxima reunião os membros do Fórum enviarão propostas de Regimento Interno a ser resumida e levada para as adequações na próxima reunião.Ficaram incumbidos de:
  • Marcar junto a FUNDAJ pauta para os seminários
  • Marcar programas da TVU, rádios AM / FM e levar material para jornalistas da mídia escrita (Luis Lourenço, Alex Corezzi e Alex Mono);
  • Preparar release do Fórum (Mariana Borges e Emanuelle Amaral)
  • Fazer logomarca do Fórum (Eudes)
  • Marcar audiência com a câmara de vereadores (Alex Coreezzi e Alex Mono);
  • Escrever documento de convocação das entidades para os seminários (Mariana Borges);

CoordenaçãoAlex Corezzi e Mariana Borges

quarta-feira, abril 20, 2005

Relatório reuniões 19/04

Recife, 19 de Abril de 2005.

INFORMES:

14:00 - Reunião na Prefeitura do Recife com George Meireles (Assessor do Prefeito): Alex Mono, Alex Corezzi e Napoleão.
Pontos abordados:


  • Orçamento Pátio de São Pedro;
  • Conselho reformulação (andamento);
  • Câmara Setorial Municipal (criação);
  • Rádio Frei Caneca – portaria já publicada – redigir um documento e enviar para Comissão e Prefeito;
  • Necessidade de formular projeto do Fórum para apresentar a João Paulo;
  • Encaminhamento do pedido do FMI para Peixe.

19:00 – Reunião no MINC: ainda não houve retorno de Bruno com relação ao valor de apoio para FMI.
FMI – lista dos indicados para ida a Brasilia:


  • Coordenadores: Alex Corezzi e Mariana Borges
  • Maestro Ademir
  • Fábio (Afoxé)
  • Spider (Rap)
  • Fekinho (banda Etnia - reserva)

CD coletânea que visa mostrar as diversas expressões musicais de Pernambuco irá ficar para próxima Feira.

Relatório Encontro
- Garantia de assento de Pernambuco na Câmara Setorial.
- Criação do Fórum Nacional da Música: a partir do ano que vem, os representantes dos Fóruns vão sair dos Fóruns Estaduais.
- A partir de hoje até Maio: escolha dos representantes rotativos ou fixos, de acordo com o Fórum
- A primeira reunião será em Julho
– terão ou quatro ou três reuniões
- Fórum Nacional: Encontro dos Fóruns onde serão tirados os representantes regionais para o próximo
- Pernambuco foi indicado como sede do encontro regional Nordeste
- Sugestão Luís Nassif como palestrante

Coordenação e GTs
Coordenação do Fórum: Alex Corezzi / Mariana Borges
GTs -

  • Formação: Fátima Marinho / Maestro Ademir
  • Criação: Alex Corezzi / Beto Rock
  • Produção: Mariana Borges / Samico
  • Difusão: Luis Lourenço / Napoleão
  • Consumo: Gil Sabino / Energia
  • Legislação: Adriano Araújo / Almir

A cada reunião os GTs apresentarão seminários específicos.

Alex Corezzi e Mariana Borges

segunda-feira, abril 18, 2005

Luís Nassif dá entrevista sobre as Câmaras Setoriais

Na sua passagem por Brasília, essa semana, para proferir palestra no Encontro dos Fóruns Estaduais de Música, o jornalista Luís Nassif concedeu pequena entrevista sobre as Câmaras Setoriais.


O jornalista Luís Nassif, que participou de uma mesa redonda no Encontro Nacional de Fóruns Estaduais ocorrida em Brasília, nos últimos dias 11, 12 e 13 de abril,concedeu pequena entrevista sobre as Câmaras Setoriais.
CS-Como vê a iniciativa do governo de criar câmaras setoriais da Cultura, uma experiência inédita no setor?
LN-O Brasil descobriu o conceito de cadeia produtiva em outros setores, há muito pouco tempo, na década de 90 - e tudo isso é fruto do grande fator de transformação do Brasil moderno, que é a democratização. Nós tínhamos, até o final dos anos 80, como resquício da ditadura, não apenas aquele medo de emitir opinião, como um isolamento em que ninguém falava com ninguém. E havia aquela linha de confronto em toda a cadeia produtiva, linha de confronto entre o trabalhador e a empresa, entre fornecedor e comprador, etc. Com a democratização, o Brasil foi amadurecendo, e o Collor acelerou esse processo com as câmaras setoriais na indústria automobilística, onde se descobriu que se o setor vai mal, tudo vai mal. Então não adianta brigar com o setor. Temos que nos sentar e saber o que é melhor para ele. Houve esse avanço.No caso da Cultura, especialmente na música, uma área em que iniciativas conjuntas nunca deram certo, acho que o momento está maduro para que isso ocorra, os músicos estão com muito mais clareza para entender a importância da cadeia produtiva, e esse é um grande desafio, com o risco de ser bem sucedido, e o risco de ser mal sucedido.
CS: E quais seriam esses riscos?LN: O risco de ser mal sucedido é a Câmara se meter em miudezas ou haver uma visão dos membros da Câmara, de vê-la como instrumento para conseguir benesses do Estado. Esse é o risco.A vantagem é a Câmara conseguir articular todos os setores, em favor de uma política pública, entendida como a criação de um ambiente favorável para a inclusão da música brasileira não apenas no mercado interno, mas no mercado internacional.
CS: Tenho visto segmentos da Música apreensivos e achando que, se houver ¨muita democratização¨, Rio e São Paulo, estados de maior produção, perderão espaço. Você acha que o Brasil, realmente, amadureceu a ponto de saber funcionar em câmaras setoriais?
LN: Achar que se vai perder espaço para o estado A, B ou C, é uma visão anacrônica. O correto é criar condições econômicas para que cada grupo de vire. Obviamente, os grupos das capitais vão ter muito mais vantagem. Têm um mercado consumidor muito mais próximo do que os criadores do interior. Mas o fato de achar que um CS vai beneficiar esse ou aquele, é errado. O ideal é a Câmara Setorial criar um ambiente em que aqueles com mais iniciativa, mais criatividade, mais visão de mercado, consiga crescer.
CS: Você vê algum perigo de se formarem castas e não se discutir o que é, realmente, consensual na categoria?
LN: Vou dar o exemplo do Conselho Nacional de Música, criado pelo Ministro Weffort, que durou uma reunião, apenas. O grupo que estava lá achou logo que ia controlar verbas culturais, que ia dar benefícios para A ou B, e acabou. Se a Câmara Setorial entrar nessa , independente da sua composição, se ela é paritária ou se os estados menores vão ter o mesmo peso que os maiores , tem que criar um ambiente que não seja um distribuidor de favores. Se qualquer visão clientelista imperar, a câmara está liquidada. Qualquer tentativa que possa parecer a criação de privilégios, acaba com ela.
O embate não se dá no âmbito da Câmara, mas fora dela. O que se tem tentar é que esses grupos que são mais ativos, mais atirados, consigam ter espaço para crescer.
CS- Você acha que deveriam ser criadas, também, câmaras regionais, estaduais e municipais?LN: Não, não acho. É muita reunião. Eu acho que nesse sentido, o ideal seria colher todas as opiniões e o governo apresentar um projeto com o que de melhor apareceu, senão, vai dispersar muito.
CS: O Estado brasileiro está preparado para funcionar com as câmaras setoriais?
LN: Depende dos objetivos. Se for criar um ambiente econômico favorável, é uma coisa. Nesse caso, você vai fazer um trabalho técnico, para ver quais são os principais obstáculos à música brasileira, quais as barreiras de entrada e vai procurar trabalhar de forma integrada. Eu acho que o Estado brasileiro, nos últimos anos, aprendeu com essas câmaras em torno e um objetivo específico, que existem em diversos ministérios, ele está aprendendo, gradativamente, em regime interdisciplinar. Agora, o paritário, é complicado, porque o pessoal que representa a sociedade civil, não tem mandato para tal. Então, eles são relevantes para trazer informações, idéias, levantar dados, mas é função do governo definir políticas. Isso ainda tem que ser feito pelo Estado. O governo tem que definir essas políticas ouvindo todos os lados. Se o governo ouvir mal, se fizer um trabalho insuficiente, vai ser torpedeado. É inerente ao sucesso desse projeto, que o governo saiba ouvir e saiba sintetizar com competência o que ouviu. Mas a deliberação tem que ser dele.
publicado por Marcia de Almeida

quinta-feira, abril 14, 2005

Informe de Viviane Alves

Segue informe de Viviane, enviado originalmente por e-mail.

Olá pessoal,


Falei há pouco com Energia e ele me contou que os trabalhos de ontem, terminaram por volta da meia-noite e que tem sido bem interessante todo o processo de discussão.

Aumentamos o numero de cadeiras pois o Pará apesar de não ter um fórum constituído estava presente e era o único de sua região. Sendo assim o ministro mais um assento para os Fóruns, ficando assim:
12 cadeiras para os fóruns
10 para entidades de representação nacional e
03 para o governo

Tchau pessoal e vamos aguardar os detalhes.
Viviane Alves

Resumo dos informes da reunião em 12/04/2005

A reunião da última terça, 12 de abril, foi bastante produtiva. Tivemos a participação por celular de Adriano e Energia, que de Brasília mandaram alguns informes sobre o que estava acontecendo na reunião para a Câmara Setorial.

Compareceram à reunião 17 Estados.
O Nordeste ficou com 3 cadeiras na Câmara, sendo 1 para a Bahia, 1 para Pernambuco e 1 para Ceará. O critério foi contemplar os Fóruns mais atuantes.
Energia e Adriano salientaram que a proposta dos 50% + 1 dos Fóruns passou. Durante a reunião, fizemos umas contas e vimos que 11 cadeiras para os Fóruns não dava essa proporção, já que o número total de cadeiras é 25. Mesmo com o acréscimo do Pará agora, como informou Viviane, seriam 12, o é menos da metade. Energia e Adriano, por favor, procurem ver como ficará a proporcionalidade na prática.

Apesar da insistência do Fórum do Rio de Janeiro em defender uma Câmara Setorial só de Músicos, o envolvimento dos diversos elos da cadeia produtiva foi uma proposta majoritária. A palestra do Luís Nassif, durante a programação do Encontro em Brasília, foi bastante esclarecedora nesse sentido.

Adriano e Energia salientaram a importância da proposta de Pernambuco e da participação do nosso Estado nas discussões. Citaram inclusive que o nosso Fórum está sendo um dos grandes destaques dessa reunião. Parabéns para os nossos representantes em Brasília e para todos nós, que trabalhamos arduamente para que isso acontecesse.

Vimos a necessidade de continuarmos com nosso trabalho de articulação institucional e de divulgação dos resultados do Fórum da Música de Pernambuco. Serão marcadas uma série de reuniões com instâncias do poder executivo e legislativo do nosso Estado e das cidade de Recife e Olinda. Também iremos marcar presença em alguns programa televisivos, em rádios comunitárias e jornais.

A próxima reunião está marcada para a terça que vem, dia 19/04, às 19h lá no auditório do MinC.

segunda-feira, abril 11, 2005

Fórum Permanente da Música de Pernambuco

O Fórum é uma iniciativa da sociedade civil que reúne os setores criativo, técnico e os agentes produtivos ligados à cadeia de produção da música em Pernambuco.

Objetivo Geral

O principal objetivo do FPMPE é, através do debate democrático, encontrar as soluções para os entraves na cadeia produtiva da música em nosso estado e no país. A partir dessas soluções, o FPMPE irá:
sugerir às diversas instâncias governamentais propostas de políticas públicas para o setor;
promover parcerias com instituições públicas e privadas, através de estudos, pesquisas, ações de capacitação, fomento e incentivo à cadeia produtiva da música em Pernambuco e no Brasil.